quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Tempo de Recomeçar



Rio de Janeiro
(Foto do Arquivo Pessoal, 2011)


É tempo de recomeçar
Tempo de se reconhecer além do reflexo na água
Muito além da nudez
Muito além do entendimento humano
Reconhecer-se nas profundidades
Como nunca
Mesmo que o começo seja solidão
E que os lugares pareçam irreconhecíveis
Ou quando as conversas não traduzem coisa alguma
Ou até quando a falta delas diz muito
É tempo de se reconhecer em meio a julgamentos não ditos
Para que não se perca de quem se é
Mesmo que a vida pareça não encontrar sentido aqui
Uma mochila, a solidão e um violão
Soando como liberdade em meio a possessividade
E todas as coisas mudando e se encaixando em outro lugar
Com outros personagens
Relativamente assíduos da vida real
É tempo de se reencontrar
No movimento da cidade grande de pessoas sem tempo
Em meio ao perfeito conjunto de clima, montanhas, praia e natureza
Que só uma cidade maravilhosa poderia possuir
De se achar no meio dos milhões
Onde a solidão de cada um anda lado a lado
E nessa falta de sentido através dos olhos
Se encontrar dando adeus as cores frias, natureza de esmeralda e flores
Para a exuberância carioca de cores quentes em terras tupiniquins






 

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